quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Para Sempre Ao Seu Lado! Capítulo 26

1 semana depois...

Acordo de manhã e estava bem frio, o inverno segundo calendário começava naquele dia, estava um gelo, nem dava vontade de levantar da cama, mas msm assim levantei, eram 9:00hs, coloco uma roupa quentinha e desço.
                                                                    ( sem a bolsa)


Chego na cozinha e não vejo ninguém, só o café da manhã no balcão da cozinha (ou ilha como eles mesmos chamam) e um bilhete da minha tia Andreia.
"Filha fui buscar mais lenha com o Enrique e depois fazer uma compra reforçada, vi no noticiário que está vindo uma nevasca bem forte e quero já me prevenir e como essa semana é Natal, já arrumo tudo pra ceia, fique tranquila tá, não abra a porta pra ngm e ñ saia de casa, está muito frio, logo voltamos, bjus Tia Andreia!"
Nossa, pelo visto ia esfriar ainda mais, sento em um dos bancos e começo a comer meu cereal.
Bia: como sera que ta lá no Brasil? - penso alto lembrando dos Natais que passei com minha mãe e os pais do Rica, nós dois bagunçando na piscina de borracha depois do almoço, bem...antes de furarmos ela ne, rio por dentro lembrando de tudo é me entristeço ao saber q estamos a milhas de distância, mas aquilo foi preciso, eu tinha que protege-los.


Enquanto isso no Brasil...Ricardo narrando....

Acordo com gritos vindo da sala e me levanto num pulo, os gritos eram dos meus pais e de mais alguem, quando chego na sala vejo aquele homem horrível, o pai da Bia.
Ricardo: o que vc tá fazendo aqui denovo?
Eduardo: eu quero a minha filha - grita.
Rica: ela não tá aqui, ngm sabe onde ela tá, pela milésima vez ela ñ tá com a gente e se o senhor voltar aqui pra insultar a gente eu chamo a polícia, e agora fora daqui - grito e empurro ele o advogado pra fora de casa e tranco a porta.
Tina: meu Deus - se senta no sofá com a mão no peito e falta de ar.
Rui: calma tina, respira - se senta ao seu lado preocupado e a ampara.
Rica: isso já foi longe demais, chega - vai até o telefone e discada pra polícia.
Rui: filho, deixa isso quieto.
Rica: não pai, esse homem ñ tem limites...alô é da polícia, eu queria falar com o delegado, é sobre o caso Beatriz de Campo Grande.
Policial: claro, um momento..
Delegado: Delegado Soares falando.
Rica: bom dia delegado, é o Ricardo,namorado da bia.
Delegado: ah sim, como vai menino?
Rica: vou bem senhor delegado mas estou com um problema e só o senhor pode resolver.
Delegado: o que houve rapaz.
Ricardo: o pai da bia, não para de vir aqui e ameaçar minha família, ngm aqui sabe da bia, ele acabou de vir aqui e deixou minha mãe nervosa, ela tá passando mal.
Delegado: mas esse sujeitinho é um filho da mãe mesmo, tds estamos procurando por ela, ele ñ tem q fazer isso, fique tranquilo vou dar um jeito nele.
Ricardo: obrigado senhor, bom dia - desligo o telefone e vou até minha mãe e a abraço.


Dona Josefa narrando...

Estava passando pela rua onde a bia morava e vi seu namorado colocando pra fora da casa deles dois homens, um deles era. Eduardo, me escondi atrás de uma árvore e fiquei ouvindo.
Eduardo: esse filho da mãe me paga, se ele pensa q vai esconder minha filha de mim esta muito enganado, eu vou até o fim do mundo pra achar ela - entra no carro com o outro homem d sai.
Meu coração se aperta, eu tinha que fazer alguma coisa, e tenho uma ideia que pode salva-la.
Cheguei em casa e reuni dois homens de confiança, pra fazer um serviço.
Josefa: preciso do total sigilo de vcs pro que eu vou fazer, vcs foram leais a mim nunca disseram nada da minha filha a ngm e eu agradeço muito por isso, bom...nós vamos ter que muda-lá de lugar, minha Luna vai se passar pela bia daqui algum tempo, ela vai ser dada como morta, sera o único jeito dela se livrar do mostro do Eduardo. Vamos acabar logo com isso.
Ela então pega uma chapéu e sai com os homens a seguindo.


New York Bia narrando....

Aproveitei q minha tia saiu e dei um jeito na casa, passei aspirador de pó em tudo, deixei tudo brilhando e fui até o quartinho da garagem e peguei lenha e deixei ai lado da lareira, fiz um lanchinho pra comer no almoço e passei a tarde vendo TV, quando era umas 5 horas me levantei e fui tomar um banho quente, coloquei um pijama quentinho e fui até a cozinha fazer uma sopa, peguei uns ingredientes e fiz uma sopa de feijão, quando estava terminando de arrumar a mesa eles chegam.
Andreia: filha?
Bia: to aqui tia, nossa quanta coisa - rio espantada pelas sacolas nas mãos dela.
Andreia: ainda tem mais no carro, que cheiro bom - sorri
Bia: fiz sopa de feijão - sorrio - vou ajudar com as compras.
Saio em direção a garagem e vejo Enrique retirando a lenha da caminhonete.
Enrique: oi lulu - sorri p mim.
Bia: oi, que bom q acharam lenha, devia estar frio lá em cima.
Enrique: realmente estava, to quase congelando - esfrega as mãos.
Bia: descarregue só a lenha eu tiro as coisas do carro - ofereci preocupada pq ele tremia muito.
Enrique: obrigado Lu.
Continuei tirando as sacolas do carro e levando pra dentro, era muita coisa.
Minha tia estava na sala separando comida e outros produtos pra guardar. Logo terminamos de guardar as comidas, iríamos ter uma linda ceia como nos filmes, eu estava empolgada.
Tia Andreia tinha tbm comprado roupas pra tds nós, me senti incomodada com aquilo, ñ queria ser um peso pra eles.
Terminei de ajudá-lá com a arrumação e fomos jantar.
Andreia: filha, está quieta, o q foi?
Bia: nada ñ Tia - encaro meu próprio prato.
Terminamos o jantar em silêncio, depois de lavar os pratos subo pro meu quarto e encaro as roupas em cima da minha cama, nessa hora a porta se abre lentamente.
Andreia: filha?
Bia: oi Tia, precisa de alguma coisa?
Andreia: preciso conversar com vc - ela entra e se senta na minha frente - o q esta te incomodando?
Bia: eu ñ quero dar trabalho Tia, essas roupas com ctz custaram caro e...
Andreia: bia, vc merece td isso e vc ñ tá me dando trabalho, olhe essa casa, foi vc quem limpou ñ foi? - confirmo com a cabeça - os almoços e jantares ultimamente é vc quem tá fazendo, vc tá sendo de grande ajuda pra mim filha, eu me afeiçoei a vc demais e quero lhe dar coisas boas, eu sempre quis uma filha, e agora eu to tendo essa chance - me emociono com aquelas palavras e começo a chorar, um choro de saudade, saudade de carinho de mãe. Ela entao me puxa pra deitar minha cabeça em seu colo e chorei muito ouvindo ela cantarolar cantigas de ninar e acabo pegando no sono.

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